Monday, July 31, 2006

O baile

O convite dizia claramente, em letras bem grandes, com boa visibilidade e legibilidade: Baile de Máscaras. Não se podia dizer desavisado, juvenil, de pouca experiência: todos sabiam que seria um legítimo e eterno baile de máscaras. E lá fui pra te encontrar, imaginando em minha cabeça como você estaria, se bela como sempre ou qualquer fantasia de criança vestiria. Procurei pelo salão e você lá não estava, eu perdido em meio a Colombinas, Mulheres Gatos e coisas parecidas procurava mais um pouco dentro de cada sorriso pela sua essência. Tomei mais um pouco da bebida enquanto resolvia partir dali há pouco. Foi quando vi ao fundo do salão uma menina com um saco de papel na cabeça, com furos nos olhos e no nariz. Nada da boca. Fui embora enquanto pensava se era você. Onde andaria a máscara que tinha prometido fazer para nosso encontro? Fiquei feliz por ela não usá-la, encarando os mascarados como realmente era, sem enfeites e nem ilusões. Pero senti falta de ver, pelo menos de relance, seu sorriso.

Ouvindo - Raul Seixas - Loteria de Babilônia - Só um trechito: "Você não tem perguntas pra fazer, Porque só tem verdades pra dizer, A declarar"

6 comments:

Anonymous said...

a verdsde nem sempre é confortável... mas eu prefiro ela a fingimentos.

Bigode said...

Tenho medo de tempos em que é necessário fingir para um sorriso, quanto mais um sorriso para quem a gente gosta......................................................................................................................................

Anonymous said...

já eu tenho medo desses tempos em que os outros esperem que a gente seja perfeito o tempo todo... e medo dos outros só se interessarem pelas nossas partes boas...

Anonymous said...

cadê o post que tava aqui em cima???

Bigode said...

Apareció...

Anonymous said...

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